quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Quando a vida vira uma festa? Dicas para você mesma organizar as festinhas de seu filho


Bastou anunciar “estou grávida” para que, como em um botão automático, a vida virar uma verdadeira festa. Literalmente. E, para as mamães festeiras, assim como eu, T-U-D-O-o-o  é motivo de ‘festar’ e o start é ainda com o bebê dentro da barriga, com os preparativos para o chá de fraldas, em seguida vem as lembrancinhas para a saída de maternidade – algumas mamães fazem até uma “festinha” lá mesmo no hospital e claro que a criança não precisa completar um ano né? Além dos “mêsversário”, temos a festa de batizado e assim é certo que essa festeira só vai parar quando a própria criança pedir, por exemplo, uma viagem ou outro presente no lugar de festas. Calma porque ainda existe a possibilidade de uma festinha (simples) surpresa. Se identificou? Rsrsrs... Então, você é uma mamãe festeira!
E sendo uma festeira de “sangue puro” as suas ocasiões não poderão passar em branco, não é mesmo? Então, caso não queria contratar uma empresa para organizar a sua festa, tome nota de algumas dicas que podem te ajudar - e muito - nas organizações de suas festinhas.

Escolha do tema
Apesar de ser trabalhoso, organizar festas é muito divertido e deve começar pela escolha do tema. E o tema de sua festa pode ser apenas cores, isso mesmo, a combinação de até quatro cores, por exemplo, já é um tema. Essas cores devem ser colocadas em toda papelaria, detalhes e objetos de sua festa e pronto tronou o seu tema! O que também pode te ajudar bastante nessa difícil escolha é pensar nas possibilidades daquilo que agrade o seu filho ou, caso ele ainda não perceba as coisas, algo que a sua família curte é um bom caminho. 

Convite
Use a criatividade quando o assunto for convites e invista neles. Essa é a minha opinião, pois, ele será o primeiro impacto de sua festa, uma clara indicação de que ela foi pensada, organizada e detalhada com amor. Costumo falar que é o convite que define o traje que os seus convidados irão e a expectativa que eles criarão em relação a sua festa. Portanto, mesmo sendo simples, indico que ‘arrase’ naquilo que será a ‘porta de entrada’ de seu evento.  Para a confecção, o número calculado é, em média, a metade do número de convidados, contando que será um por família. Ah,  e o ideal é começar a entrega-los umas duas semanas antes.

Lembrancinhas
Além das tradicionais lembrancinhas que são entregues ao final da festa e hoje há uma tendência de optar por lembranças funcionais e não apenas aqueles saquinhos com guloseimas, os itens que irão compor a decoração da mesa principal, também poderão servir de lembrancinha e por falar nisso, juro, tenho uma louca vontade de desenvolver uma tese sobre o assunto e tentar entender o PORQUÊ esses mimos dão até briga entre os convidados rsrsrsrs. Bem, mas para o cálculo, conte as mulheres da festa e não terá erro!

Mesa dos convidados
Receba com amor. Pensar em cada detalhe faz com que o seu convidado se sinta querido e parte de sua celebração. Afinal, quem escolhemos para participar de datas especiais conosco é alguém a quem apreciamos e queremos estar perto, não é? Pois bem, além das lembrancinhas, o “centrinho de mesa” é peça fundamental em uma festa. Seja o que for, decore a mesa que os seus convidados ficarão. Além do centrinho, os sousplat dão aquele charme na mesa, acompanhado ou não de guardanapo e porta-guardanapos. 

Planejamento
Faça a uma lista com tudo aquilo que você pretende fazer em sua festa, de acordo com a quantidade de convidados (conte com àqueles que poderão aparecer e vale para as babás e também os que não estarão em sua lista, vulgo penetras). Caso contrate algum tipo de serviço (garçom, brinquedos, buffet, bolo e doces, etc, verifique a data da entrega e os horários. Não esqueça de providenciar o som da festa (já fiquei algumas vezes QUASE sem) e de selecionar o repertório de músicas.
Por fim, NÃO DEIXE PARA A ÚLTIMA HORA o início da organização de sua festa. Além de você conseguir pagamentos facilitados, terá tempo para confeccionar cada detalhe, pois, eles valem ouro!
Boa sorte ;)

Beijo da Beta Belyse


O primeiro aniversário do João Victor 
Segundo aniversário do JV, nos vestimos dos
personagens

Aniversário de 3 anos do JV, optei por contratar tudoooo, pois a minha barriga não permitia mais nada. Adiantamos a festa
pois os meninos nasceram quase no mesmo dia. JV do dia 18 de abril e o Gabriel do dia 16 de abril

Já com o Biel fora da barriga, na festa de 1 aninho dele e 4 do JV fiz tudinhooo

Cenário de entrada pensado por mim 


Detalhes dose alguns mimos que eu fiz
As pernas de pau que animaram a festinha



Mamãe foi de pirata e papai não quis brincar dessa vez
JV foi de Leão - o tema da festa foi: "tudo sobre meninos"
Biel, a zebra (JV QUE ESCOLHEU)
2 anos do Gabriel, 5 do JV







Toda festa tem que ter a fantasia. Essa do Peter Pan eu mesma fiz! 



Batizado dos meninos










Detalhe do Chá de bebê do JV
Chá de fraldas do JV


  

 
Chá de fraldas do Gabriel








sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Vida de mãe, mãe de dois, dois meninos

Uma declaração nesta vida eu posso fazer: “Ser mãe de meninos é maravilhoso”. Ainda hoje, após cinco anos de pura adrenalina, estou aprendendo ser mãe de DOIS meninos e a palavra é essa mesmo, minha gente: A-DRE-NA-LI-NA. Quem tem meninos sabe bem do que eu estou falando. Quando fiquei grávida pela primeira vez eu desejava muito, muito mesmo, por uma menininha e antes de saber o sexo eu só olhava para coisas ROSA e da segunda vez que engravidei, também. Da segunda vez eu tinha certeza que seria uma menina... Mas não foi, Deus quis assim, e afirmo que assim será, pois, paramos as “produções” por aqui e como brinco sempre com os mais próximos: paramos nesse tanto de filhos que já temos: Dois. Dois meninos!

Quando eu era criança eu nunca fui do tipo “mulherzinha” e recordo a minha avó Belisa sempre falando “Essa menina deveria ter nascido menino” (rsrsr) Ela tinha razão. Quando eu ia passar as férias com ela na fazenda eu não sentava um só segundo para brincar com as panelinhas ou bonecas. O meu negócio era subir em árvore, montar a cavalo, jogar bola, correr e apostar queda de braço com os meus primos, meninos, claro (eu ganhava de muitos deles rsrsrsrs). Enfim, mas, ter “perfil” é diferente de ter vontade de ‘quando crescer ser mãe de uma menina’, até mesmo porque o meu desejo seria fazer dessa filha uma bonequinha bem perua...
A única menina aí sou eu, no time de futebol do meu pai
(de vermelho). Detalhe para o prendendor de cabelo  ROSA
 Vocês não conseguem ver, mas, eu estou de chuteiras!


Mas, ser mãe de meninos é diferente. Bem diferente. Não sei como é ser mãe de menininha, mas, ser mãe de meninos é ter a sensação de que uma manada de elefantes corre pela casa ou acreditar que um tornado passa todos os dias por aqui...mas, o que me levou a escrever esse post foi quando revia algumas fotos antigas das crianças e quase morri de rir (de mim mesma) quando encontrei um registro do natal de 2011. Na foto, o meu primeiro filho, João Victor, com dois aninhos.  Antes de relatar eu já quero me justificar, foi puro instinto, gente, juro! Bom, a história é que eu fui toda contente, a pedido do João Victor, comprar a árvore e os acessórios de natal para enfeitar a nossa casa. Nossa, ele queria tanto e estava tão feliz com isso. E foi mesmo um dia muito divertido, afinal, qual mãe não gosta de ver o seu filho empolgado com alguma descoberta, sem contar que as crianças adoram essa data. O JV, por exemplo, passou uma semana todinha nos desejando ‘feliz natal’ a cada hora. rsrsrs

Mas, a nossa farra ficou um pouco ‘tensa’ quando o papai Victor chegou em casa e se deparou com a árvore, que só tinha um pequeno detalhe: ela era ROSA (OMG!)  – “Rosa, amor?” foi a primeira observação de Victor assim que deparou o enfeite natalino, que permaneceria por cerca de dois meses lá em casa. Eu sei que a cor não foi percebida, na ocasião, por um menininho de dois aninhos, mas, se fosse hoje, ah se fosse hoje... Fato que ele gritaria em alto e bom tom: “- Eca, mamãe, isso é rosa”. Enfim,  hoje eu achei bem engraçado o meu instinto ‘mulherzinha’ na escolha da cor da árvore ou porque é a minha cor preferida mesmo rsrsrs, mas, sei lá... Só sei que a lição ficou e a partir dos outros anos eu tratei logo de comprar a árvore VERDE, afinal, árvores são verde mesmo, não é? 



O Medo
Um dos aspectos que mais me amedrontam na criação de meninos é a forte tendência em arriscar a vida que eles tem. Como mãe de meninos eu procuro ficar bem mais atenta, inclusive nas brincadeiras entre eles, que podem ser resumidas em porradinha, porradinha, corre, corre, porradinha, sobe em árvore, caí, porradinha, porradinha... meu deus, um verdadeiro ciclo e do terror, pois, eles tentam a lei da gravidade constantemente e eu fico impressionada como os meninos são atraídos facilmente por tudo quanto é perigoso.  


E foi pensando nesse medo que comprei o livro de James Dobson, Educando meninos e indico às mamães de ‘heróis’, assim como eu, pois, o livro esclarece as dúvidas mais comuns sobre as questões biológicas, comportamentais e educacionais, enfim, me identifiquei bastante com diversos questionamentos que o livro aborda e esclarece.  Vale a pena!

Com isso, posso concluir dizendo que até aqui eu aprendi que os meus menininhos são ‘homens’ em treinamento e que, apesar de sua natureza agressiva e temperamento aguçado, eles precisam ser moldados diariamente e não podemos, em hipótese alguma, transferir essa grande responsabilidade para uma escola, babá ou até mesmo para os avós, pois, eles são os meus tesouros! E, para mim, ter equilibrado no momento a minha vida profissional com a rotina da minha casa foi um “gol” nessa direção. Os anos passam em um abrir e fechar de olhos, então, vamos aproveita-los!!!

“Educa a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” Pv 22:6

Grávida do Gabriel. Foto de minha querida amiga
fotógrafa, Tereza Sobreira




Esperando João Victor 


























O fantástico mundo de meninos que me meti - adoro!

Uma das brincadeiras favoritas do JV: escalar as nossas costas

Beijo da Beta Belyse ;)


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Entre eu e eu mesma e o tal do empreendedorismo

“Ser empreendedor é tirar de onde não tem e colocar onde não cabe”. Nizan Guanaes, soube resumir muito bem o que estou sentindo na pele, desde o dia que resolvi embarcar nessa. Augusto Cury foi muito mais profundo: “Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter a consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história”. Intenso, não?

Pois bem, nos últimos dias tenho estudado bastante sobre esse ‘meu novo mundo’ e junto com isso tenho tido muitas descobertas e vivido intensamente. Foi outro dia desses que tornei-me empreendedora e, claro, sem excluir todos os outros “cargos” que já existiam em minha vida. Mas, a sensação que eu tenho é que vivo isso há anos e, confesso, muitos questionamentos passam diariamente por minha mente, no entanto, ter conseguido chegar a algumas conclusões já foi ótimo. A minha primeira conclusão é que A melhor maneira de aprender seja o que é for, é fazendo

Em março deste ano, na inauguração da
Loja A Festa, com a minha sócia e
grande amiga, Lu Salles
Eu me tornei empreendedora pra valer paralelo a um momento em que estava realizando uma série de sonhos pessoais (A minha empresa já existia virtualmente há mais ou menos um ano e meio, no entanto, em um volume bem menor). E, passar a me dedicar integralmente ao meu próprio negócio e de ‘brinde’ à minha família, seria sem dúvida, para mim, chegar ao ápice. SÓ QUE NÃO. Definitivamente, não. A vida melhorou em muitos sentidos, no entanto, há uma longa estrada a trilhar pela frente e eu tenho a clareza disso. Duas frases eu passei a vida toda escutando e delas até hoje me lembro sempre: “ser empresário não é fácil, mas é muito bom” e a outra é “ser mãe é padecer no paraíso”. Hum... hoje eu digo que captei a vossa mensagem. Ou melhor, estou no meio do processo, mas, certa de que essas duas frases resumem muito bem o meu hoje, de alguma forma. 


Recentemente vivi uma situação marcante. O dia do qual me refiro foi um dia daqueles... me dividi em mil novecentos e noventa e nove funções, incluindo, claro, a parte ser “mãe” da história, e no meio disso tudo, parei e fiquei contando quantas eu mesma deveria ser! Não seria possível ter conseguido realizar tantas coisas em um só dia! Enfim, foi quando cheguei, esbaforida, no banco e de frente ao meu gerente escuto a seguinte frase: - “Você precisa de um financeiro”. Oi????  Naquele momento o meu ‘planeta empresarial’ parou por alguns segundos. Sim, claro, eu preciso de um financeiro, um boy, mais funcionários, etc, etc e etc .... Na verdade, eu preciso de tantas coisas que nem caberia aqui neste post (rsrsr). Mas foi exatamente depois deste episódio que pude refletir sobre
Nascimento do João Victor, em 2009
o meu momento e os tantos questionamentos que passaram por minha cabeça, simultaneamente. Foi ali que eu fiz um paralelo da minha vida hoje com uma outra parte também muito importante de minha vida, que me trouxeram muitas mudanças, foi quando ganhei o meu primeiro bebê, em 2009. Assim que eu deixei a maternidade e abri a porta de casa, com o João Victor nos braços, parei na entrada e pensei: “E a-go-ra, Jesus?” Era um misto de pane com paralisia, sabe? E a única certeza que eu tinha era: não vou morer, eu não vou morre! A minha vida não está correndo perigo, eu tenho saúde! Rsrsrs...

E não é que eu consegui! O extinto materno saltou de dentro de mim e eu consegui passar por muitos desafios que a maternidade me trouxe. O primeiro banho, as noites mal dormidas, as cólicas, os choros, o desmame, o dia que tive de deixar o bebê e retomar ao trabalho (uma das partes mais difíceis, considero). Eu me recordo que a coitada da minha mãe ia até a minha casa e voltava falando “ah, eles não precisam de mim... estão fazendo tudo!" Pois bem, passei por todas aquelas ‘adversidades’ e hoje estou aqui vivinha para conta a história, não é? As coisas vão se encaixando, gente, e ainda, três anos depois, veio o meu segundo bebê que foi mil vezes mais fácil, graças a minha experiência vivida anteriormente. Então, fazendo essa comparação da chegada do bebê, momento de grande mudança em minha vida, com aquele momento ‘stop’ do banco, me veio uma força e ânimo para continuar e afirmar: eu sou uma empreendedora (pra valer) e me tornar isso implica em mudar, transformar a minha perspectiva sobre a vida e compreender que a segurança e o sucesso estão diretamente relacionados com a sua atitude e emprenho.  
Meus dois meninos (João Victor e Gabriel)


Hoje eu tenho a plena clareza de que ainda ‘cheiro a bebê’ no mundo empresarial e na vida materna ainda aprendo diariamente também. Mas, enfim, todo dia é um desafio diferente, uma busca constante pelo novo, pelo aumento da qualidade e você vai mudando daqui, puxando dali e vai... vai! Não tem outra forma, temos de ir! Até aqui eu aprendi que o empreendedorismo é fazer sem que te peçam ou te ordenem absolutamente nada, é aprender por meio da tentativa e erros, muitos erros. No entanto, sempre compreendendo que se erra muito para poder acertar. Saí daquela agência bancária bastante reflexiva, porém, cheias de ideias, de buscas... E percebi que, desde o momento em que me tornei mãe pela primeira vez eu não sou mais aquela mulher insegura, com medo de chegar em casa com uma criança nos braços... E isso, de alguma forma, me trouxe uma referência e um alento. É, minha gente, definitivamente a melhor maneira de aprender seja o que é for, é fazendo”.

Nós três

Meu Gabriel

Meu João Victor
















Para quem não conhece o trabalho da A Festa, anota aí:

www.afestabl.com.br
@afesta_bl 
facebook.com/afestabl

Beijo da Beta Belyse ;)


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Criação, inspiração e ação

Por onde devemos mesmo começar? Tem dias que eu fico muito na dúvida. E foi o que me ocorreu no dia de ontem, por exemplo. Sabe aquela sensação de que estamos rodando, rodando e rodando e ficamos em uma inércia total? Eu tinha comigo uma lista enorme de afazeres nas mãos: Compras para a loja; finalizar uma encomenda (festa Ursinho pooh, que diga-se de passagem, embarca na próxima semana para Miami – EUA. Viva!! ‘A Festa’ será internacional, não é chique? rsrsrs); iniciar a produção de uma outra festa; aprovar a criação de um convite, além, claro, de toda a rotina diária do meu lar doce lar. Haja mulher pra isso tudo!

Bom, mas a prioridade número um do dia chamava-se: CRIAR. Eu precisava apresentar a ideia do convite para a cliente e queria muito que a ‘GRANDE’ ideia nascesse, assim como o bebê dela nasceria ontem mesmo, caso eu não apresentasse NADA! Enfim, eu esperava muito pela ideia e, em contrapartida, tudo em volta de mim esperava a minha atitude, o meu start inicial. Era o almoço que eu deveria providenciar (montamos um esquema prático, onde congelamos muitas porções, optamos por alimentos de rápido preparo e temos ainda plano b, c e d), a tarefa de casa das crianças, o banho, colocar o uniforme, preparar as lancheiras e etc. Ainda no meio disso tudo, choros, brigas entre eles e muito, muito “vai já para o castigo”. Aff... De onde mesmo viria a tal da inspiração?

E por falar em AÇÃO. Ontem, também foi dia de agir com o nosso Gabriel. Estivemos
Meu minion e a sua amada chupetinha
antes de ontem no hospital com ele, aliás, o Victor foi só, pois um teve de ficar em casa com o outro filho para não haver mais doentes por aqui. E o médico explicou todas as problemáticas que a chupeta traz para a vida de uma criança e uma delas é a tal da bactéria. Como a chupeta caí muito no chão, imagina só as chances que a criança tem de adoecer! Pois bem, aos dois anos e meio, chegou o dia da chupetinha do Biel ir para o saquinho de lixo. Imaginem só o chororó que foi? É de cortar o coração da mamãe em mil pedacinhos e meio.

Victor cortou a chupeta (mau) e quando o Biel procurou, tivemos que mostrar para ele que a chupeta acabou... aprovetei e filmei a cena (bem chocante, cuidado)



De onde mesmo viria a tal da inspiração?
Há quem diga que a ideia vem quando estamos sossegados, tranquilos, estudando imagens, com tempo e etc... Não há regras para isso, claro, mas, como uma mãe de dois meninOs, sem ajudantes no lar (acho que vou falar isso em todo post rsrsrs... Mas, não entendam como um protesto, ok?) e com muitos prazos pela frente, como conseguiria tal proeza? Há há há.

algumas de nossas peças: cadeirinha chanel poá
com 'amor perfeito'. atrás, sapato 3D oncinha e as taças
de noivos personalizadas
Várias vezes a ideia me vem por sonho. Sim, eu sonho com a festa que estou planejando! Normal... não? rsrsrs Ou na corrida (5 km), no parque pela manhã – bem cedo –  lá eu também penso bastante e as vezes saí alguma coisa. Mas, ontem... Ontem, gente, estava bem travado... meio que marcha lenta. Sabe? Então, só me restava agir e esperar a bendita ideia chegar, claro que eu não parava de pensar nela. Então, como ontem o marido podia ficar em casa com as crianças (ebaaaa), resolvi agir e comecei por uma parte que eu adoro fazer: as comprinhas para as festas. Então, ‘pernas para que te quero’.





Porta-maternidade oficina criado para uma grande amiga e
cliente da loja, Dani Zanchetta Behr


Das nossas mercadorias, muita coisa é comprada virtualmente, algumas outras temos fornecedores aqui mesmo em Brasília, mas as que eu consigo ver, pegar, sentir, cheirar, ah... essas eu prefiro. Gosto de escolher cada detalhe e me intrometo em tudo mesmo (Sou chamada lá na loja de  A MAIOR chata L e tudo o mais que vocês possam imaginar –  é drama, gente – rsrsrsr) .

Enfim, depois de que eu fingi que ‘não era comigo’ o compromisso de apresentar uma ideia ainda naquele dia e ter me envolvido bastante com a minha listinha de afazeres do dia, com as crianças e o tudo mais, eis que eu passo em frente em uma loja e me deparo com a ideia que eu tanto esperava! Sim... a ideia estava lá todo tempo e só eu não via! Bem, se o convite era para um chá de bebê, uma menina, levaria o tema princesa, um vestidinho pendurado em um cabide com todos os meus adereços e “frus frus” de peruinha não seria perfeito?

Eis aqui o  vestidinho princesa que será o convite do chá de
bebê da Helô, ele abre para a esquerda e a coroa fica por fora da
embalagem para escrever o nome do convidado

 Dali em diante foi só o tempo de terminar as compras, voltar para casa correndo, almoçar com a grande família, deixar os meninos na escola e me trancar no meu mais perfeito mundo, que fica no meu ateliê, fazer algumas pesquisas de cores e etc e Pronto, a tão esperada ideia nascia ali! J
... É a criação, a inspiração sempre vem... basta AGIR! ;)

A parte da frente da loja para atendimento aos cliente, na parte
de dentro fica o nosso escritório, uma cozinha, dois pequenos depósitos
e a área do ateliê para as produções


Beijos da Beta Belyse J  





terça-feira, 7 de outubro de 2014

Detalhes de uma festa X detalhes de uma casa

Quem conhece o meu trabalho já sabe que ele não é cheio de detalhes, ele é lotado. Em uma escala de zero a dez, daria nove e meio para os detalhes. É um pingo de luz aqui, uma sobreposição de peças ali, lacinho acolá e por aí vai (conhece trabalho de formiguinha? Pois bem...)  

E falando em detalhes, me fez recordar de certa vez quando a minha avó Graça esteve em minha casa e, na ocasião, eu fui passar uma peça de roupa e ela ficou ali perto só observando, dali a pouco ela soltou: - “Filha, você não passa a roupa, você engoma!”. Oiii? Aquela frase me marcou, ficou em minha mente até hoje. E com as festas, confesso, não é muito diferente, chego a colar pinguinhos de luz um a um e as pérolas, então??? Isso será toque, transtorno compulsivo, algo parecido, minha gente?! Não respondam, por favor, não respondam!!! Deixe para um profissional tal avaliação. Rsrsrsrs.

A minha vovó, Graça, com os meninos 


Mas, eu até tenho uma notícia boa... Nem tudo está tão perdido assim neste quesito para mim. De alguns tempos para cá, eu  estou tentando me controlar e ser prática  - na maioria das vezes – claro, sem perder o capricho, principalmente nos ‘frus frus’ das minhas festinhas. Sim, nas festas, pois, ultimamente aqui em casa, minha gente... aqui em casa, sem a tal ‘santa’ e ‘extinta’ ajudante do lar, muita louça tem dormido na pia. Antes? Antes se isso acontecesse eu morreria, fato. Agora, já consigo passar e dar aquela olhadinha básica, mas bem rápida, sabe? E seguir. Com certeza, tenho feito esse exercício diário de ter em mente que não podemos fazer tudo e não somos super, plus, master, mega, power e flex, não é mesmo? Isso ainda é motivo de concentração, mas, estou quase lá. Então, sigamos!

Todo mundo sabe que organizar festas não é nada fácil. Pode até ser uma reuniãozinha com os amigos ou familiares, sempre tem algo a providenciar ou uma outra coisinha que ficou faltando. E muita gente me pergunta: - “Como é que você consegue fazer as festas, cuidar dos meninos, ir a academia e etc...?”   A pergunta era feita principalmente quando eu ainda trabalhava em assessoria de imprensa do governo... pense? Pois é... O meu segredo hoje é fazer tudo que tenho de fazer, sempre lembrando das prioridades do dia e tendo a clareza de que muitas vezes alguma coisa vai ficar para depois e que nem tudo poderá ser feito hoje. Uau! É isso!

Para nós que somos mães, então, temos e devemos de confiar nos cuidados do marido com as crianças, por exemplo. A nossa tendência é de sempre criticar: o banho que ele deu e não esfregou bem os pés ou o lanche que ficou atrasado, o almoço que foi trocado por biscoitos e por aí vai... Nãooo, gente!!!!... as crianças não vão morrer caso passem por isso algumas (muitas) vezes nas mãos deles. Pode confiar! Eu já fiz vários testes e os meus filhos estão aqui, salvinhos! Rsrsrs...


Biel dormindo no chão, pelado. Cheguei em casa um dia e me deparei com a cena. 
Ao lado, os meninos no 'banho duplo' que o pai deu neles...


A rotina
Victor e eu costumamos brincar que hoje a nossa rotina está bem parecida com a de casais norte-americanos. Sem empregada e diaristas, nós mesmo estamos fazendo as tarefas de nossa casa, além das ‘tarefas de casa’ da escola dos meninos e tudo o mais. Nos dividimos em tudo, tudo mesmo, tipo revezamento, sabe?

Victor atende por horário marcado no consultório e eu já me organizo junto a agenda dele na divisão do cuidado com os meninos e as tarefas da casa e no tempo que a empresa me exige, como as compras de itens e mercadorias, fazer orçamentos, atender clientes, ajustar contas, planilhas, na comunicação da loja e ainda na produção, produção, produção e produção para as festas (vida de artesã não é nada fácil, as detalhistas então, nem se fale... isso vale outro post J).

Teve um dia que foi bem engraçado. Ele saiu de casa para atender às 8h, de moto, o trânsito de Brasília está aquele caos que todos nós já sabemos, portanto, optamos por ter um carro e uma moto. Eu já tinha ido até o parque correr e voltado. Ele chegou em casa às 9h30 e o almoço já estava pronto e a casa ‘um pouco’ organizada (ah, detalhe, compramos um aspirador de pó que mudou a nossa vida, pois, os farelos de biscoito das crianças e os meus cabelos que ficavam espalhados pela casa toda já não são mais problemas, além de uma máquina de lavar roupas SUPER, que lava, seca e passa – rsrsrsrs. Brincadeira, ela seca, mas, saí tão quente e esturricada que não precisa mais de ‘engomar’ as roupas, como diz a minha vovó J)

Então, ele chegando me rendeu e eu saí correndo rumo a uma visita em um local de festa, quando retornei as crianças já estavam de banho tomado, tarefa de casa feita e estavam bonitinhos de uniforme e almoçando (isso não é perfeito?) a partir dali o tempo é só mesmo o de fazer as lancheiras e sair correndo para a escola. 

Quem me dera se todos os dias fossem assim.... ah, com certeza, não é. Tem dias que eles vão sem banho mesmo para a escola e eu fecho os olhos e só vou pedindo à Deus para não encontrar a minha mãe pelo caminho, porque se ela cheirar o cabelo de um deles, daí já ouviu né? Hahahaha.                                          
Bom, mas apesar de todas as obrigações de uma detalhista que é ‘dona do próprio negócio’ e da ‘própria casa’, eu avalio que estou em uma ótima fase, acho que a melhor. Principalmente, para a vida das crianças, eu sei que muitas pessoas não tem outra opção que não deixar os seus filhos em escolinhas integral ou aos cuidados de uma babá. Graças a Deus para nós tal possiblidade tornou-se nula, não cogitamos mesmo passar o dia todo longe deles. Graças à Deus – mesmo - por essa rotina! Apesar de eu ter a certeza de que muitas vezes eu não rendo o que precisaria no trabalho ou não tenho mais tanto tempo de ir a um salão de beleza ou a minha massagem, mas, no entanto, tenho a consciência de que esse foi o melhor caminho para a nossa família, neste momento.

Hora Boa!
Já no outro período do dia os dois vão para a escolinha J juntinhos (exceto quando doentes, porque daí já é outra logística... aff...) e assim a vida vai seguindo entre festas, detalhes e o levar e o buscar de crianças. Bom, por enquanto está dando certo e também podemos contar com a ajuda das avós nos fins de semana, em dias de festa, quando coincide de o victor também atender no consultório, geralmente aos sábados pela manhã.

Com isso tudo que relatei aqui, posso concluir que eu aprendi que a vida vai se encaixando e tudo ficando no lugar e quando menos esperamos, vem mudanças e, muitas vezes, elas nos assustam, mas, para tudo tem um jeitinho. Não é? Seria ótimo se saísse tudo como o planejado, mas, também não é de tudo ruim quando usamos o famoso ‘jogo de cintura’, porque a vida tem de seguir mesmo tendo de ajustar a carroça com os bois andando. Então, sigamos!
Beijos da Beta Belyse ;)