Uma declaração nesta vida eu
posso fazer: “Ser mãe de meninos é maravilhoso”. Ainda hoje, após cinco anos de
pura adrenalina, estou aprendendo ser mãe de DOIS meninos e a palavra é essa
mesmo, minha gente: A-DRE-NA-LI-NA. Quem tem meninos sabe bem do que eu estou
falando. Quando fiquei grávida pela primeira vez eu desejava muito, muito mesmo,
por uma menininha e antes de saber o sexo eu só olhava para coisas ROSA e da segunda vez que engravidei, também. Da
segunda vez eu tinha certeza que seria uma menina... Mas não foi, Deus quis
assim, e afirmo que assim será, pois, paramos as “produções” por aqui e como
brinco sempre com os mais próximos: paramos nesse tanto de filhos que já temos:
Dois. Dois meninos!
Quando eu era criança eu nunca
fui do tipo “mulherzinha” e recordo a minha avó Belisa sempre falando “Essa
menina deveria ter nascido menino” (rsrsr) Ela tinha razão. Quando eu ia passar
as férias com ela na fazenda eu não sentava um só segundo para brincar com as
panelinhas ou bonecas. O meu negócio era subir em árvore, montar a cavalo,
jogar bola, correr e apostar queda de braço com os meus primos, meninos, claro
(eu ganhava de muitos deles rsrsrsrs). Enfim, mas, ter “perfil” é diferente de
ter vontade de ‘quando crescer ser mãe de uma menina’, até mesmo porque o meu
desejo seria fazer dessa filha uma bonequinha bem perua...
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A única menina aí sou eu, no time de futebol do meu pai (de vermelho). Detalhe para o prendendor de cabelo ROSA Vocês não conseguem ver, mas, eu estou de chuteiras! |
Mas, ser mãe de meninos é
diferente. Bem diferente. Não sei como é ser mãe de menininha, mas, ser mãe de
meninos é ter a sensação de que uma manada de elefantes corre pela casa ou acreditar
que um tornado passa todos os dias por aqui...mas, o que me levou a escrever
esse post foi quando revia algumas fotos antigas das crianças e quase morri de
rir (de mim mesma) quando encontrei um registro do natal de 2011. Na foto, o
meu primeiro filho, João Victor, com dois aninhos. Antes de relatar eu já quero me justificar, foi
puro instinto, gente, juro! Bom, a história é que eu fui toda contente, a
pedido do João Victor, comprar a árvore e os acessórios de natal para enfeitar
a nossa casa. Nossa, ele queria tanto e estava tão feliz com isso. E foi mesmo
um dia muito divertido, afinal, qual mãe não gosta de ver o seu filho empolgado
com alguma descoberta, sem contar que as crianças adoram essa data. O JV, por
exemplo, passou uma semana todinha nos desejando ‘feliz natal’ a cada hora.
rsrsrs
Mas, a nossa farra ficou um pouco
‘tensa’ quando o papai Victor chegou em casa e se deparou com a árvore, que só
tinha um pequeno detalhe: ela era ROSA (OMG!) – “Rosa, amor?” foi a primeira observação de
Victor assim que deparou o enfeite natalino, que permaneceria por cerca de dois
meses lá em casa. Eu sei que a cor não foi percebida, na ocasião, por um menininho
de dois aninhos, mas, se fosse hoje, ah se fosse hoje... Fato que ele gritaria
em alto e bom tom: “- Eca, mamãe, isso é rosa”. Enfim, hoje eu achei bem engraçado o meu instinto ‘mulherzinha’
na escolha da cor da árvore ou porque é a minha cor preferida mesmo rsrsrs,
mas, sei lá... Só sei que a lição ficou e a partir dos outros anos eu tratei
logo de comprar a árvore VERDE, afinal,
árvores são verde mesmo, não é?
O Medo
Um dos aspectos que mais me amedrontam
na criação de meninos é a forte tendência em arriscar a vida que eles tem. Como
mãe de meninos eu procuro ficar bem mais atenta, inclusive nas brincadeiras
entre eles, que podem ser resumidas em porradinha, porradinha, corre, corre,
porradinha, sobe em árvore, caí, porradinha, porradinha... meu deus, um
verdadeiro ciclo e do terror, pois, eles tentam a lei da gravidade
constantemente e eu fico impressionada como os meninos são atraídos facilmente
por tudo quanto é perigoso.
E foi pensando nesse medo que comprei
o livro
de James Dobson, Educando meninos e indico às mamães de ‘heróis’, assim
como eu, pois, o livro esclarece as dúvidas mais comuns sobre as questões
biológicas, comportamentais e educacionais, enfim, me identifiquei bastante com
diversos questionamentos que o livro aborda e esclarece. Vale a pena!
Com isso, posso concluir dizendo
que até aqui eu aprendi que os meus menininhos são ‘homens’ em treinamento e
que, apesar de sua natureza agressiva e temperamento aguçado, eles precisam ser
moldados diariamente e não podemos, em hipótese alguma, transferir essa grande
responsabilidade para uma escola, babá ou até mesmo para os avós, pois, eles
são os meus tesouros! E, para mim, ter equilibrado no momento a minha vida
profissional com a rotina da minha casa foi um “gol” nessa direção. Os anos
passam em um abrir e fechar de olhos, então, vamos aproveita-los!!!
“Educa a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” Pv 22:6
Grávida do Gabriel. Foto de minha querida amiga fotógrafa, Tereza Sobreira |
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Esperando João Victor |
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O fantástico mundo de meninos que me meti - adoro! |
Uma das brincadeiras favoritas do JV: escalar as nossas costas |
Beijo da Beta Belyse ;)
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