sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Vida de mãe, mãe de dois, dois meninos

Uma declaração nesta vida eu posso fazer: “Ser mãe de meninos é maravilhoso”. Ainda hoje, após cinco anos de pura adrenalina, estou aprendendo ser mãe de DOIS meninos e a palavra é essa mesmo, minha gente: A-DRE-NA-LI-NA. Quem tem meninos sabe bem do que eu estou falando. Quando fiquei grávida pela primeira vez eu desejava muito, muito mesmo, por uma menininha e antes de saber o sexo eu só olhava para coisas ROSA e da segunda vez que engravidei, também. Da segunda vez eu tinha certeza que seria uma menina... Mas não foi, Deus quis assim, e afirmo que assim será, pois, paramos as “produções” por aqui e como brinco sempre com os mais próximos: paramos nesse tanto de filhos que já temos: Dois. Dois meninos!

Quando eu era criança eu nunca fui do tipo “mulherzinha” e recordo a minha avó Belisa sempre falando “Essa menina deveria ter nascido menino” (rsrsr) Ela tinha razão. Quando eu ia passar as férias com ela na fazenda eu não sentava um só segundo para brincar com as panelinhas ou bonecas. O meu negócio era subir em árvore, montar a cavalo, jogar bola, correr e apostar queda de braço com os meus primos, meninos, claro (eu ganhava de muitos deles rsrsrsrs). Enfim, mas, ter “perfil” é diferente de ter vontade de ‘quando crescer ser mãe de uma menina’, até mesmo porque o meu desejo seria fazer dessa filha uma bonequinha bem perua...
A única menina aí sou eu, no time de futebol do meu pai
(de vermelho). Detalhe para o prendendor de cabelo  ROSA
 Vocês não conseguem ver, mas, eu estou de chuteiras!


Mas, ser mãe de meninos é diferente. Bem diferente. Não sei como é ser mãe de menininha, mas, ser mãe de meninos é ter a sensação de que uma manada de elefantes corre pela casa ou acreditar que um tornado passa todos os dias por aqui...mas, o que me levou a escrever esse post foi quando revia algumas fotos antigas das crianças e quase morri de rir (de mim mesma) quando encontrei um registro do natal de 2011. Na foto, o meu primeiro filho, João Victor, com dois aninhos.  Antes de relatar eu já quero me justificar, foi puro instinto, gente, juro! Bom, a história é que eu fui toda contente, a pedido do João Victor, comprar a árvore e os acessórios de natal para enfeitar a nossa casa. Nossa, ele queria tanto e estava tão feliz com isso. E foi mesmo um dia muito divertido, afinal, qual mãe não gosta de ver o seu filho empolgado com alguma descoberta, sem contar que as crianças adoram essa data. O JV, por exemplo, passou uma semana todinha nos desejando ‘feliz natal’ a cada hora. rsrsrs

Mas, a nossa farra ficou um pouco ‘tensa’ quando o papai Victor chegou em casa e se deparou com a árvore, que só tinha um pequeno detalhe: ela era ROSA (OMG!)  – “Rosa, amor?” foi a primeira observação de Victor assim que deparou o enfeite natalino, que permaneceria por cerca de dois meses lá em casa. Eu sei que a cor não foi percebida, na ocasião, por um menininho de dois aninhos, mas, se fosse hoje, ah se fosse hoje... Fato que ele gritaria em alto e bom tom: “- Eca, mamãe, isso é rosa”. Enfim,  hoje eu achei bem engraçado o meu instinto ‘mulherzinha’ na escolha da cor da árvore ou porque é a minha cor preferida mesmo rsrsrs, mas, sei lá... Só sei que a lição ficou e a partir dos outros anos eu tratei logo de comprar a árvore VERDE, afinal, árvores são verde mesmo, não é? 



O Medo
Um dos aspectos que mais me amedrontam na criação de meninos é a forte tendência em arriscar a vida que eles tem. Como mãe de meninos eu procuro ficar bem mais atenta, inclusive nas brincadeiras entre eles, que podem ser resumidas em porradinha, porradinha, corre, corre, porradinha, sobe em árvore, caí, porradinha, porradinha... meu deus, um verdadeiro ciclo e do terror, pois, eles tentam a lei da gravidade constantemente e eu fico impressionada como os meninos são atraídos facilmente por tudo quanto é perigoso.  


E foi pensando nesse medo que comprei o livro de James Dobson, Educando meninos e indico às mamães de ‘heróis’, assim como eu, pois, o livro esclarece as dúvidas mais comuns sobre as questões biológicas, comportamentais e educacionais, enfim, me identifiquei bastante com diversos questionamentos que o livro aborda e esclarece.  Vale a pena!

Com isso, posso concluir dizendo que até aqui eu aprendi que os meus menininhos são ‘homens’ em treinamento e que, apesar de sua natureza agressiva e temperamento aguçado, eles precisam ser moldados diariamente e não podemos, em hipótese alguma, transferir essa grande responsabilidade para uma escola, babá ou até mesmo para os avós, pois, eles são os meus tesouros! E, para mim, ter equilibrado no momento a minha vida profissional com a rotina da minha casa foi um “gol” nessa direção. Os anos passam em um abrir e fechar de olhos, então, vamos aproveita-los!!!

“Educa a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” Pv 22:6

Grávida do Gabriel. Foto de minha querida amiga
fotógrafa, Tereza Sobreira




Esperando João Victor 


























O fantástico mundo de meninos que me meti - adoro!

Uma das brincadeiras favoritas do JV: escalar as nossas costas

Beijo da Beta Belyse ;)


Nenhum comentário:

Postar um comentário